Gilberto Dimenstein, jornalista, escritor e empreendedor, escreveu uma matéria sobre suas descobertas a respeito das tão populares “fake news”. Vítima desse fenômeno, ele decidiu verificar a procedência da notícia falsa publicada sobre ele.
Em sua investigação, descobriu que a fonte da notícia falsa era um site não registrado no Brasil, sem expediente ou contato, que havia sido publicado em uma lista de sites falsos.
Ele conta que um dos disseminadores da matéria sabia de sua falsidade e repassou-a mesmo assim. O jornalismo, como bem pontuado pelo escritor, tem se preocupado muito pouco com a precisão e a veracidade, e muito mais com a popularidade e o volume de notícias.
Nesse momento você deve estar se perguntando: com tantas notícias falsas circulando pelos meios de comunicação, como é possível, enquanto cidadãos, saber se a notícia que estamos lendo é falsa ou não?
Um estudo da USP pode ajudar. Foram descobertas características comuns nos sites que publicam esse tipo de notícia:
(ESTUDO DA USP EXPLICA NOTÍCIAS FALSAS NO BRASIL, DCM, 2017).
As redes sociais facilitam a propagação de notícias pequenas, chamativas e escandalosas. Oriundas desses sites falsos, com um clique uma notícia é compartilhada, curtida, e são necessários segundos para alcançarem milhares de pessoas, prejudicando imensamente a vida dos envolvidos. É tão fácil e rápido espalhar notícias fácil que não é preciso nem pensar: você lembra o que você curtiu ontem? O que compartilhou na semana passada?
Fontes:
DIMENSTEIN, GILBERTO. MINHA DESCOBERTA SOBRE NOTÍCIAS FALSAS – POR GILBERTO DIMENSTEIN. Disponível em: https://portal.comunique-se.com.br/minha-descoberta-sobre-noticias-falsas-por-gilberto-dimenstein/. Acesso em 23/05/2018
ESTUDO DA USP EXPLICA A MECÂNICA DOS SITES DE NOTÍCIAS FALSAS NO BRASIL. Disponível em: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/estudo-da-usp-explica-a-mecanica-dos-sites-de-noticias-falsas-no-brasil/. Acesso em: 23/05/2018.